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Com falta de recursos e juros mais altos, Caixa perde liderança no crédito imobiliário com recursos da poupança


Volume de financiamentos para aquisição e construção caiu 31% em janeiro, na comparação anual, e banco foi ultrapassado pelo 3º mês seguido pela concorrência.




Agência da Caixa Econômica Federal no centro do Rio de Janeiro.  (Foto: REUTERS/Pilar Olivares/File)
Agência da Caixa Econômica Federal no centro do Rio de Janeiro.  (Foto: REUTERS/Pilar Olivares/File)Agência da Caixa Econômica Federal no centro do Rio de Janeiro. (Foto: REUTERS/Pilar Olivares/File)

Em meio às dificuldades de capitalização e com taxas de juros congeladas 
há quase 1 ano e meio, a Caixa Econômica Federal perdeu a liderança no financiamento imobiliário nas linhas de crédito com recursos da poupança. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário
 e Poupança (Abecip), o banco foi ultrapassado por concorrentes pelo 3º 
mês consecutivo.
Em janeiro, a queda no volume de crédito imobiliário concedido pela Caixa 
caiu 31%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 
R$ 749,7 milhões. Já o número de unidades habitacionais financiadas no 
mês recuou de 5.131 para 3.742.
Agência do Bradesco no Garcia, em Salvador; Bradesco superou a Caixa no crédito imobiliário em janeiro (Foto: Natally Acioli/G1)Agência do Bradesco no Garcia, em Salvador; Bradesco superou a Caixa no crédito imobiliário em janeiro (Foto: Natally Acioli/G1)Agência do Bradesco no Garcia, em Salvador; Bradesco superou a Caixa no crédito imobiliário em janeiro (Foto: Natally Acioli/G1)
No primeiro mês de 2018, a Caixa foi superada por Bradesco e Santander, 
com R$ 850,9 milhões e R$ 809,6 milhões em empréstimos para casa própria, respectivamente. Itaú Unibanco somou R$ 741,2 milhões em crédito 
imobiliário e Banco do Brasil, R$ 382,7 milhões.
Por concentrar a grande maioria das operações
financiadas com recursos do FGTS, a Caixa ainda
segue com folga como o principal agente financeiro
de crédito imobiliário, com participação historicamente
ao redor de 65%. No segmento de financiamentos com recursos da poupança, entretanto, o banco viu sua fatia 
de mercado cair para 19,5% em janeiro, ante um 
patamar de 38% nos dois últimos anos.



Guia de Financiamento Bancário
Este guia foi elaborado para que você possa entender todo o processo de financiamento
bancário, caso esta seja sua opção para quitar o i...



Crédito imobiliário com recursos da poupança
Volume de financiamentos por banco, em R$ milhões
CaixaSantanderItaú UnibancoBradescoBanco do Brasilago/17set/17out/17nov/17dez/17jan/1805001000150020002500
Fonte: Abecip
O encolhimento da Caixa preocupa as incorporadoras porque acontece num momento de recuperação do mercado, após 3 anos consecutivos de queda 
no volume de empréstimos imobiliários. O crédito no setor fechou 2017 em 
R$ 43,15 bilhões, queda de 7,4% ante o ano anterior e menos da metade do patamar de 2014 (R$ 112,9 bilhões).
Em janeiro, o total de financiamentos imobiliários com recursos da poupança somaram R$ 3,84 bilhões em janeiro, uma alta de 23,7% em relação ao 
mesmo mês de 2017. No acumulado de 12 meses, entretanto, o montante 
ficou em R$ 43,9 bilhões, 5,5% abaixo do apurado nos 12 meses anteriores.

"A Caixa é o maior player do mercado, tem a maior carteira e a  maior capilaridade geográfica. 
Tudo que acontece na Caixa, para o bem ou para o mal, influencia sem dúvida o mercado", 
afirma o presidente da Abecip, Gilberto Duarte de Abreu Filho

TCU avalia aporte de R$ 15 bilhões

Desde o final do ano passado, o volume de financiamentos da Caixa tem encolhido. O banco está sem recursos suficientes e estuda uma série de 
medidas para cumprir regras mais rígidas do sistema financeiro, que exigem
que a instituição aumente o nível de capital próprio para poder continuar emprestando recursos a clientes e financiando projetos.

Procurado pelo G1, a Caixa informou que não irá se manifestar sobre o 
assunto "no momento" e que a estratégia do banco para o ano 
no crédito imobiliário deverá ser anunciada após a divulgação do balanço de 2017, 
prevista para ocorrer ainda 
neste mês. No dia 12, o 
presidente da Caixa, Gilberto 
Occhi, disse que não descarta 
usar recursos do Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para capitalizar o banco 
e "alavancar" o crédito

No início do ano, o presidente Michel Temer sancionou uma lei que autoriza o banco receber aporte de até R$ 15 bilhões, mas o banco ainda aguarda aval 
do Tribunal de Contas da União (TCU).Apesar do crédito mais restrito, a 
Caixa afirma que "todas as linhas estão operando normalmente", incluindo a 
pró-cotista FGTS, que havia sido suspensa no 2º semestre do ano passado. 
No final do ano passado, reportagem do G1 mostrou que propostas de financiamento aprovadas ficaram paradas à espera de recursos. linha pró-cotista FGTS foi retomada em janeiro, mas o valor disponibilizado pelo 
governo para este ano é menor: R$ 4 bilhões, ante R$ 6,1 bilhões em 2017. 
A linha pró-cotista é uma das mais disputadas por ser a que costuma cobrar 
os menores juros para quem não se enquadra nas regras do programa 
Minha Casa Minha Vida.

Caixa deixa de ter os menores juros
Na contramão da concorrência, a Caixa não anunciou redução nas taxas de 
juros para financiamento da casa própria em 2017, mesmo após a sequência
 de 11 cortes seguidos na Selic, a taxa básica de juros brasileira, atualmente 
em 6,75% ao ano. A última redução de taxas do banco para crédito imobiliário aconteceu em novembro de 2016.
Com isso, desde o ano passado, as taxas cobradas pela Caixa nos 
empréstimos pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e pelo 
Sistema Financeiro da Habitação (SFH), seguem em 2 dígitos, e acima da 
concorrência.
"A Caixa sempre foi a instituição que tinha a menor taxa de juros para o 
crédito imobiliário, mas hoje não tem mais. Já vemos uma competição entre 
os bancos", afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e 
Contabilidade (Anefac).
"Essas dificuldades de capitalização da Caixa acabam limitando medidas 
mais agressivas em termos de redução juros", acrescenta.
Veja abaixo as taxas mínimas anunciadas atualmente pelos maiores bancos nas principais linhas de financiamento com recursos da poupança:

Comparativo de juros para financiamento imobiliário
BancoSFHSFIpró-cotista FGTS
Caixaa partir de 10,25% ao ano + TRa partir de 11,25% ao ano + TRa partir de 7,85% ao ano + TR
Banco do Brasila partir de 9,24% ao ano + TRindisponível9% ao ano + TR
Itaú Unibancoa partir de 9% ao ano + TRa partir de 9,5% ao ano + TRnão opera
Bradescoa partir de 9,3% ao ano + TRa partir de 9,7% ao ano + TRnão opera
Santandera partir de 9,49% ao ano + TRa partir de 9,99% ao ano + TRnão opera
Segundo dados do Banco Central, as taxas médias de mercado para financiamento imobiliário para pessoas físicas caíram de 15,4% em janeiro 
de 2017 para 11,3% em janeiro deste ano. Já as taxas médias reguladas, 
que compreende as operações com recursos do FGTS, recuaram de 10,9% 
para 8,3%.

Oportunidade para a concorrência

Para a concorrência, o encolhimento da Caixa tem representado uma oportunidade para ganhar mercado e conquistar novos clientes.
"Os bancos têm muito interesse no crédito habitacional porque é uma linha 
que fideliza o cliente por muito tempo, 20 anos, 30 anos, e tem risco muito 
baixo, com garantia real [o próprio imóvel]", explica Oliveira.
Para a Abecip, o avanço dos bancos privados no segmento é um movimento saudável e benéfico para o mercado. "Isto se chama livre mercado e é absolutamente natural que esteja acontecendo", afirma Abreu Filho.

"Não é sadio par o mercado que ele fique dependendo de 
um só jogador. Quanto mais competição a gente tiver, 
melhor para o consumidor."
Apesar das incertezas em relação à evolução do crédito da Caixa, a Abecip mantém a previsão de expansão do crédito ao redor de 10% em 2018, para 
R$ 48 bilhões, apoiada por juros menores e pela recuperação da economia brasileira. Para financiamentos imobiliários com recursos do FGTS – direcionados em sua maioria para habitação popular – a previsão é de que 
o volume de desembolsos cresça ao redor de 19% neste ano, alcançando 
cerca de R$ 69 bilhões.
Crédito imobiliário em queda
Volume contratado para compra da casa própria em linhas com recursos da poupança, em R$ bilhões
109,2109,2112,9112,975,675,646,646,643,1543,154848201320142015201620172018 (previsão)0255075100125
Fonte: Abecip
Apesar da maior competição entre os bancos, a avaliação dos analistas é 
que as taxas de juros para o crédito imobiliário deverão ter poucas alterações neste ano.
"As taxas caíram, mas não acompanharam a Selic. Acredito que não vai ser 
de imediato [a redução], que ainda terá uma acomodação pelo menos nos próximos 6 meses. Com cerca de 60 milhões de inadimplentes, o crédito 
ficou mais limitado e as aprovações ficaram mais difíceis", avalia Reinaldo 
Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

O que dizem os outros bancos

O Bradesco informou que suas linhas de crédito imobiliário somaram cerca 
de R$ 8 bilhões em 2017, financiando 40 mil unidades, e avaliou que o 
mercado está em ascensão. "Em janeiro foi feita uma boa produção e o 
banco ficou em primeiro lugar nos desembolsos mensais, em consonância 
com a retomada da economia temos o objetivo de crescer acima do mercado 
em 2018", destacou.
O Santander afirmou que a carteira de crédito imobiliário para pessoa física 
do banco cresceu 3,5% em 2017, passando de R$ 27,153 bilhões para R$ 28,112 bilhões. "Fomos o primeiro banco a chegar a um dígito porcentual de 
taxa para a linha e estamos competitivos em termos de precificação", 
destacou.
O Banco do Brasil disse que o saldo da carteira de crédito imobiliário do 
banco alcançou R$ 44,5 bilhões em dezembro de 2017, alta de 6% em 
relação ao volume acumulado no fim de 2016. O BB afirmou monitorar "constantemente os movimentos de mercado e que procura sempre oferecer 
as melhores condições aos seus clientes".
O Itaú Unibanco informou não comentou o assunto, mas informou que a 
carteira de crédito imobiliário do banco cresceu 1,4% em dezembro de 2017, 
na comparação anual, para R$ 38,7 bilhões.

TEGRA lança em 2018 o primeiro residencial com painéis para captação de energia 
solar, reutilização de águas cinzas e um lindíssimo bosque em um empreendimento 
que tem a alma da região.
Cada um de nós tem na sua história as lembranças da infância e dos lugares por 
onde passamos. Aromas, sons, imagens, convívio e experiências. Tudo isso se 
conecta, criando capítulos únicos na nossa vida. E agora, novos capítulos únicos 
estão prontos para serem escritos em um novo lugar que também tem a sua história. Sim, porque somos todos protagonistas. 
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